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Thursday, September 6, 2018

Generation Beauty 2017

Achei esse post perdido aqui nos meus rascunhos e apesar de quase um ano depois acho que vale a pena publicar...

Em Outubro do ano passado,  eu me voluntariei pra trabalha na Generation Beauty da Ipsy. Pra quem não conhece a Ipsy é um serviço de assinatura onde a gente paga $10 dolares e todo mes recebe uma necessaire com 5 produtos de beleza para testar. Todo ano a Ipsy faz uma feira de beleza onde varias marcas e influenciadores marcam presença com palestras, stands e produtos gratis. Como a entrada é paga e os preços ficam na faixa dos $100 dolares, voce recebe uma bolsa ou saco, logo na entrada com varios produtos e dentro da feira voce pode pegar mais samples nos stands, ou dependendo do evento que voce participar, eles dão mais produtos (percebeu a possibilidade de pegar muitas coisas?).  **Atualização do formato da GenBeauty2018: Parece que pra esse ano a Gen Beauty vai ter um formato diferente pra tentar evitar essas filas longas e esse desespero de pegar coisas de graça.

Google images

A GenBeauty pode ser resumida assim: filas looongas, pessoas enlouquecidas querendo o maximo possivel de freebies e muita reclamação dos participantes. Mas dai vem a pergunta, se é assim essa loucura por que raios voce quis ser voluntaria nisso? Simples, eu preciso escolher um minor na faculdade então tava pensando em algo relacionado a social media pois esse parece ser o futuro da humanidade, então pensei que era uma boa oportunidade trabalhar com eles e fazer o famoso networking. 

O trabalho é voluntario, voce não recebe nada, porem eles dão de cortesia lanche, uma camiseta e uma bolsa com produtos no final do dia. Se a galera que atende fica louca, os voluntarios não são muito diferentes, a galera em peso trabalha pra ipsy de olho na bolsa com os produtos. Eles literalmente trocam farpas pra ver quem vai ser voluntario nos booths de certas empresas, como a Luxie, Too Faced, etc. pois no final do dia muitas empresas dão presentinhos para os voluntarios, e claro todo mundo quer o melhor presente possivel. Outro agravante é que muitos voluntarios tem canais no Youtube e eles querem trabalhar em lugares especificos para vlogar ou fazer parcerias pra ajudar a crescer o canal deles (mesmo sendo expressamente proibido fazer isso).

Eu não trabalhei em booth nenhum, eu fiquei "guardando" a entrada da sala vip (aka onde os influencers ficam). Aqui entra a parte onde tudo ficou mais estranho. No meu mini training foi passado as informaçoes:
1 - Não fale com os Youtubers, eles não gostam de ser incomodados;
2 - Não faça contato visual;
3 - Quando a Michele Phan(fundadora, dona da Ipsy) chegar, finge que não conhece ela e não faça contato de forma alguma!

Primeiro eles são quem mesmo? Tipo essa galera tem seguidores em um site de entretenimento, eles falam sobre maquiagem, não é nada que vai mudar o mundo ou salvar vidas. Para pessoas que vivem de visualização e imagem, são exigencias meio escrotas e muito esnobes. E acredite eles são esnobes demais, passam por voce e te olham como se voce fosse inferior; não sei nem explicar o que senti naquele dia, o sentimento mais facil de descrever é nojo.  

E essa atitude é restrita ao "lixo" dos voluntarios? Não! Ate a galera que atende a feira pagando e os influencers menos conhecidos que vão, são tratados bem frios. Muitas empresas de maquiagem que tem stands mandam os PR`s pra justamente contatar e recrutar novos influenciadores (pessoas/canais que vão receber os produtos pra fazer reviews). Esses PR`s passam o dia se escondendo dos influenciadores, quando são abordados ainda vem com aquela atitude do "Por que voce ta me incomodando?" é muito bizarro o comportamento deles.

Do outro lado da questão vem o seguinte, quando voce quer ser um psicologo, engenheiro ou medico, o que voce precisa fazer? Voce precisa estudar, se capacitar, se formar e sempre se reciclar como profissional pra ser bom no que voce faz. Alguem que trabalha com imagem, maquiagem e na fashion industria em geral é esperado que pelo menos entenda do assunto ou saiba se maquiar bem, combinar peças ou ta na ultima tendencia. Eu vi Youtubers que tem milhoes de seguidores e complexo de super star que nem um rimel sabe aplicar e que sequer sabe andar de sapato alto, e não to nem implicando, foi um shock ver que essas garotas/garotos que fazem muuuuuiiiitttooooooo dinheiro com a imagem deles de entendedores de alguma coisa, sequer entendem realmente do que fazem ou investirem em aprender para serem "especialistas".



Olhando a cara de todo mundo que entrava naquela sala, parecia que era uma fabrica de bonequinhos, onde todos são iguais, usam a mesma roupinha, o mesmo sapatinho e tem o mesmo comportamento mediocre onde confundem moda com coisa cara. Não existe individualismo, não existe criatividade ou inovação, era tudo igual, até o diferente era igual, uma coisa de doido. 

Eu to pra la dos meus 30 anos, e depois desse dia não tiro da cabeça (vez por outra) como eu estudo tanto e tenho a sensação que to morrendo na praia. Nada de casa maravilhosa, viagens incriveis, conta bancaria gorda....E como gente tão mediocre e tão ruim na profissão deles consegue tanto. Claro que esse mal estar bate e passa rapido por que ja to burra velha sufiente pra entender como a vida funciona, mas se eu adulta ainda caio no trap imagima os adolescentes?  Não é a toa que tem tanta gente se suicidando, se sentindo um fracasso ou querendo chegar num status impossivel por que uma industria de fantasia cisma em vender ilusoes como algo tangivel e real. 

Eu gosto de maquiagem, eu quero envelhecer bem tanto na saude quanto na aparencia (eu sei que é futil) e quero me sentir bem com meu corpo e minhas roupas, não sinto vergonha de dizer que essas coisas superfulas me atraem, mesmo que poucas vezes mas eu gosto de me sentir bonita. Eu não curto o side effect de ler ou aprender sobre o assunto, que geralmente é me sentir merda, ou pobre demais, ou fracassada demais, afinal trinta e muitos anos  e ainda na faculdade? Ainda não realizou o sonho de ir  a New Zealand? What the hell is wrong with me? (acho que falar sobre isso da um outro post) Ter me voluntariado naquela feira foi um shock de realidade no sentido de aprender como essa industria é mesquinha e não ta nem ai pra qualidade ou profissionalismo, o importante é a imagem, mas isso não e nenhuma surpresa. 

No final do dia, peguei minha bolsa e ainda me senti decepcionada pois eles tiraram tudo que era de marca conhecida mesmo sendo baratas, deu uma sensação de "voces não merecem tanto" não consegui fazer networking nenhum por que ninguem ali ta a fim de network nada, eles so querem mesmo show off e mostrar como são melhores que o resto. No fim do dia aprendi que nem pagando bem quero trabalhar em uma empresa assim, não é pra mim. Eu ainda tenho algum interesse em social media, mas quero trabalhar (se for o caso) com outro segmento. 

Pegando parte do assunto eu quero emendar que me dei conta que quando eu assistia alguns youtuber brasileiros que eu achava bacana, minha necessidade de consumir aumentou muito. Eu tava comprando mais roupas, mais sapatos, mais maquiagem, mais produtos pro cabelo, e até na parte de decorar minha casa eu comecei a sentir uma necessidade maior de comprar, de mudar o tempo todo. Tambem me senti mais feia, me senti inadequada, comecei a achar que tinha algo errado comigo. A parte doida disso tudo é que sou minimalista. Se eu burra velha e minimalista fui influenciada sem nem perceber, imagina as pessoas mais novas, as pencas de pré-adolescentes que assistem e acompanham a vida dessa gente. Não é a toa que as empresas mandam caixas e mais caixas de produtos pra elas fazerem recebidos do mes, reviews, etc.  

Eu nunca pensei muito no assunto moda e beleza até esse dia, mas agora eu penso. Não to falando que seguir youtubes de beleza/moda é algo ruim ou desprezivel, so to falando do efeito colateral de acompanhar a vida de outra pessoa que tem uma realidade bem diferente da nossa (bem a minha pelo menos). Eu olho vez por outra tutoriais de como fazer certa maquiagem ou dicas de roupa pra certas ocasioes, mas me limito a isso. E de repente o mundo fez sentido de novo, em vez de comprar blusinhas e vestidinhos ou sapatinhos o dinheiro vai pro banco pra financiar viagens, ou pagar a faculdade ou fazer um passeio legal. Enfim eu percebo que viver momentos tem mais valor pra mim do que gastar em moda. Essa sou eu, e percebo que não tem nada de errado em ter um closet pequeno, poucas maquiagens e decorar minha casa nos tons que gosto em vez de ter tudo branco e dourado. Afinal cada um é cada um e nossas prioridades são somentes nossas afinal nos vivemos nossa vida e não a dos outros. 

“Wanting to be someone else is a waste of who you are” 


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10 comments:

  1. Bem interessante esse post Monique, porque eu sou uma pessoa que JAMAIS, digo jamais, conseguiria trabalhar em um mundinho desses. Sério, não rola comigo. Tem quem goste, tem quem faça carreira até, mas não é mesmo pra mim. Eu sigo somente uma "influencer", mas porque ela é uma pessoa que além de moda, makes e coisa e tal viaja muito e eu usei as dicas dela quando fui para o Vietnã, por exemplo. Pra mim ela é até a menos fútil deste mundinho de sub celebs que eu vejo, rs...
    Também achei bizarro esse comportamento de "náo fazer contato visual" com essa galera. Quem sâo eles mesmo? Sério, o mundo tá ficando muito complicado. Graças a Deus eu vivi a minha adolêscencia foi sem essas tal influencers, rs... claro, tinha lá outras questões, mas do jeito que tá hoje em dia nâo era não.
    Enfim, bom saber desses pormenores,rs... Bom final de semana!! Bj

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    1. Eu acho punk trabalhar nesse mundo, a fogueira da vaidade e muito intensa pro meu gosto e minha saude mental...rsrsr...Eu tambem cresci numa epoca que a preocupacao era nao ter marca de espinha no rosto e mais nada, fico triste pelas criancas de hoje e acho que os pais tem um trabalho triplicado pra protejer os filhos ou dar o famoso reality check. Obrigado e bom fim de semana pra voce tambem.
      Bjs

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  2. Eu juro que não entendo rs... mas acho também que é uma coisa mais "recente", dessa molecada bem nova que ganhou muito dinheiro muito rápido na internet. Isso de não "querer ser incomodado", "sem contato visual". Oi?! Quem assiste esses vídeos mesmo?!?! Já vi umas blogueiras old school pelas ruas de SP, e são todas bem normais.
    De fato, é um mundo que não é pra mim. É muita aparência, muito ter, e pior.. muito voltado à gente jovem, bem jovem. Quando digo de blogueira old school, se você olhar, elas hoje em dia falam comigo, com você, com o povo que passou dos 30. Estão falando em consumo consciente, etc. Essa molecada aí, sei la.. eu nem entendo a linguagem, não entendo o objetivo, não sou o publico alvo at all, porque não consigo nem ficar olhando pra eles por mais de 5 segundos sem revirar o olho. Então não entendo mesmo...
    Mas fico pensando que de um ponto de vista antropológico você teve uma experiência bem bacana hahaha.

    Beijos!

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    1. A parte triste Gabi e que esse povo ta la pros trinta tambem, nao sao tao criancas assim, apesar de eu achar que eles se comportam assim pra ganhar o publico mais jovem e mais vulneravel. Eu ate assisitia uma que falava de consumo consciente, de ter menos, isso e aquilo ai vi a viagem da moca pra California e jezuzzzzz, foi um tal de comprar chanel e outras marcas caras, ainda acho que elas mantem um certo status e gostam de comprar, so que em vez de 25 blusinhas da H%M agora compra duas bolsas da Chanel que da 30 mil...ha ha ha...sei la ainda acho prejudicial...ha ha ha.

      Entao somos duas que nao se entendem em geral eu reviro o olho e pulo o video, ha ha ha, eu achava que era implicancia minha com elas, mas ja vi que sou normal pois nao sou a unica que fica irritada com as "girias" estranhas e a barra forçada. Juro que na epoca falei isso pra minha mae, que foi uma experiencia antropologica, ai foi ela que virou os olhos...ha ha ha
      Realmente foi uma experiencia interssante, abri o olho pra influencia invisivel que todos somos sucetiveis independetes da idade.
      Bjs

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  3. Meu... imaginava que esse ambiente era assim superficial e cheio de frescura mas nunca imaginei que chegaria a tal ponto de você nem poder olhar pra pessoa passando! hahahaha, quem eles acham que são?!!
    Esse negócio de seguidores sobe muito à cabeça das pessoas sabe. Quanto maior o número a pessoa acha que é mais importante mas ela se esquece que são pessoas que proporcionam tudo o que elas conquistam, não tem motivo pra desprezar os fãs ao vivo! Não quer ser incomodada? Não seja "influencer".
    Outra coisa, "influencer" pra mim é um nome mais bonito pra quem vende as coisas pela internet. As pessoas estão usando a imagem e o espaço dela pra fazer propaganda em troca de produtos e patrocínio.
    É difícil encontrar pessoas que influenciam outras a fazerem coisas boas, a dialogar, a estudar. Esse povo está sempre instigando a vontade de ter mais, de comprar mais, de ter sucesso pra fazer mais coisa.
    Esse bicho não me mordeu.
    Eu seguia uma brasileira há muito tempo, a Camila Coelho, mas meu, ela virou celebridade e agora nem escreve mais no blog, só usa produto caríssimo e mostra um estilo de vida impecável que é utópico. Eu tento aprender sobre maquiagem e tal, mas desisto depois do terceiro minuto do vídeo e aí não aprendo nada hahaha.

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    1. Nao pode olhar, nao pode falar, qualquer dia nao vai poder nem respirar no mesmo ambiente que eles...rsrs. Realmente esse mundo de influencers e utopico e meio doido, e muito pra mim, nao tenho paciencia e as vezes como voce quando tento aprender depois do primeiro minuto eu desisto...rsrs.
      Bjs

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  4. Poxa Mo, seu post fez todo o sentido pra mim!
    To no "mundo dos blogs" desde que tinha acho que uns 10 anos (tenho 21), e na época blog era tipo diários mesmo, que voce contava superficialmente as coisas que aconteceram na sua semana, enchia de gif, fazia sorteio de templates, e pronto, depois de um tempo conheci os blogs de beleza e esmaltes, fiz uma coleçao de mais de 100 esmaltes pra poder postar no blog, e detalhe eu roia as unhas (confesso, rou ate hoje rs), e ainda nao tinha aquelas cameras pra tirar aquelas fotos maravilhosas, achava que só seria feliz quando tivesse um esmalte holografico importado, e quando começasse a ganhar presentes das empresas com meu blog. Com um pouco mais de um ano exclui esse blog, estava com o enflorando e agora voltei para o simples rotina, hoje minha proposta de blog é outro, até porque minha vida é outra, claro que se eu receber algo vou amar, mas agora, sou casada, trabalho, e consigo comprar o que preciso, consigo diferenciar, e tenho tentado viver uma vida mais simples mesmo, com mais apego a pessoas, e momentos, e nao só em coisas, tenho pedido sabedoria pra Deus pra me fazer entender que tudo tem seu tempo, e tudo bem se alguem da minha idade, ou mais nova que eu já conquistou mais coisas que eu, eu vou continuar lutando, trabalhando e estudando e vou conseguir ter também. mas até eu pedir isso sofri muito me comparando, desejando a vida do outro. Hoje sigo poucas blogueiras famosas, gosto da Lia Camargo e da Ju Goes, mas gosto mesmo é de blog pequeno, que ainda escreve texto, que ainda faz eu me sentir amiga, como se tivesse lendo o diario da pessoa, que gosta de vida simples, sem muito consumismo, que tem dicas baratinhas sabe?
    AMo seu blog, e obrigada pelo carinho lá no meu.

    Sobre o seu comentário, eu mudei do enflorando para o simples rotina, mudei de endereço, entao se voce atualizar o endereço acho que vai vooltar a receber as atualizações <3 vi que meu blog tá aqui do ladinho, e fiquei emocionada <3 muito obrigada pelo carinho e pelo post super gostoso de se ler!
    beijos, tety
    simplesrotiina.blogspot.com.br

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    1. Eu entendo voce Tety, blogs pequenos e que sao mais vida real ou do estilo gente como a gente sao meus favoritos, amo essa coisa de proximidade e tambem to fugindo desse consumismo exagerado.
      Obrigado por me responder =)
      Bjs

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  5. Monique! Eu já tinha lido este antes mas estava sem tempo e este tema tem muiiito que se lhe diga.

    Não conhecia a Ipsy! Aqui na Suécia/Europa temos boxes semelhantes da Glossy Box, Look Fantastic, entre outras. Eu já tive vontade de me inscrever mas depois olhei para a minha colecção de “poções” e percebi que era uma ideia ridícula porque eu já nem tenho espaço para armazenar as minhas coisas. O meu problema é que sou apaixonada por creminhos, corpo, cabelo tudo. Também tenho vindo a desenvolver interesse por make nos últimos anos. Por outro lado, também tenho feito um esforço para reduzir o meu consumo! E tem dado resultados. A minha colecção está mais pequena, e aposto cada vez mais na qualidade ao invés da quantidade.

    Eu sigo alguns youtubers, embora não sejam daqueles influencers da pesada. Sempre gostei do youtube, embora o charme tenha vindo a diminuir. Noto, tal como você, que o meu “apetite” de consumo aumenta quando vejo certos vídeos mas a minha auto-disciplina está cada vez mais forte. Sei porém que há muitos adolescentes que vêem esses vídeos e ficam com expectativas distorcidas em relação a estilo de vida etc. De certa forma estou grata não haver youtube na minha adolescência ;)

    Às vezes também penso na injustiça que é essa gente ter possibilidades materiais que nós, que estudamos (no meu caso já terminei o curso) e trabalhamos duro, não temos e talvez nunca teremos. A mesma coisa se aplica a políticos corruptos, Paris Hiltons etc etc. Mas lá está, já aprendi um pouco sobre a vida e infelizmente o mundo sempre foi e sempre será assim. Tento agradecer por aquilo que tenho e evitar comparações, mas é difícil.

    Beijos!

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    1. Eu ja tive a glossy box e depois de um tempo decidi que era melhor investir em coisas que uso do que todo mes receber produtos em que varios ficavam encalhados pelo canto da casa. Como voce bem colocou qualidade e melhor que quantidade. Eu tambem evito comparacoes e tento ser mais grata pelo que tenho e pelo que sou, as vezes fica dificil mas e uma pratica que desenvolvemos ate ficarmos craques em so se preocupar conosco mesmo =)
      Bjs

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